*Trecho da Carta "Adeus ao Teu Carnaval" ou " O Ponto Final do Poema de Baudelaire"
Dia 21 de Janeiro comprei o livro “Primeiro Amor” de Samuel Beckett e eis a surpresa. Era eu o sujeito no banco,
na essência da essência, espremi o que era eu e mantive os fatos fictícios do
texto, adaptei-me de outra dor, e o que fica (acho) é a sutileza parte que
presto a DOIS,
e a um ser que já não é o mesmo, pelo menos não o mais do mesmo, Decidi dizer
isso, decidi falar da queda, da partida, do grito, dessa dor passageira, dessa
coisa crônica nossa que tem nomes variados em tempos diferentes e só passa com
a chegada de outro ser, decidi montar esse texto, ele poderá ser utilizado ou
não, poderá sim ganhar vida. E foi isso sabe, quando descobri que a amava, como
o sujeito da peça, que indaga qual é o tipo de amor que sente por ela, mas
mesmo assim ele volta, pra depois não voltar mais, Pois tudo esta dentro, é
difícil sair, e tem o lado do medo da queda. Mas também isso é difícil pra mim, pq a coisa toda virou uma “supernova” depois da explosão, e com o passar do tempo poderá
ser mais fácil, como diz Baudelaire “...Finda-se o amor, vem a saudade, até que
o esquecimento os arremesse a um canto, e os lance enfim á eternidade” Mas isso
é foda , mas é bem real e cru e é também “All things must pass” o titulo do LP
do Harrison que não paro de escutar, mais esse LP não tem “ give me love“,
então...Penso e aceito a nossa frase como algo verdadeiro, algo que punge no
âmago, aquilo que se cria e que se cuida como especial e único...Você é responsável por aquilo que cativas! Mas tudo se transforma, a
natureza se transforma e nos transforma, acabam sempre sobrando os porquês. Mas se
eu estivesse ai contigo? No que nos transformaríamos ou nos transmutaríamos? Talvez, feito
lagarta e borboleta? Estou arrumando a casa, baby, como vc disse um dia, é isso!
Estou mandando um jazz, improvisando no que sei, mas tentando manter esse som
só pra mim, por enquanto! Solo e sem solo até voltar a emergir pra emanar algo
real. É Tempo! Eu
sei que vc estará lá...E se eu achar um banco vou deitar e te observar...Eu vou lembrar...Eu vou ver "A Arvore da Vida", vou
arriscar no xadrez, vou ouvir "postcards from italy", vou mandar aquela carta que
nunca mandei, vou dar risada do taxista mudo e talvez até resolva experimentar o teu sorvete
de pistache.
Merci!
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aa . y L o , p k M
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