terça-feira, 3 de julho de 2012






S/N°

Deito-me no canto com dúvidas e desastres, sem linha, sem jeito, com medo feito e frio. Aquela alma esta perdida e presa... Apagada! É o mesmo som do não... Eloquente! Cego e onírico, afundo a tua alma na lama, vou ao barco dos notívagos sem vela...Vagando pela noite seca, épica, etérea! Pesco a oração em uma bula qualquer, rezo nos campos dos nevoeiros, suplicando a intervenção na queda. Corro no sentido anti-horário, entre tempestades e devaneios... Arrancando as cores das flores e jogando ao vento, pisoteando as outras nove em uma despedida falsa. O acidente é o que restou...A magia morreu na tua página amarela ! Não serei só o teu sol...Mas o solo que tudo oferece, o calor que cura a fratura, o exilio do nosso amor! A velha casa sem número, sem referência e sem reboco...Serei o seu silêncio! E a outra pagina branca com reticências?! Agora tanto faz! Aqui, finda-se o amor! O outro Sol do lado de dentro me espera.


                                                                                                                                                            jk