S/N°
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
MOON
Até breve lua
Até breve filho
Meus amores navegam com o vento solar
Através do universo
Através do espelho
Bebo a água divina, sinto o espirito em elevação
Sou meu filho, sou o olho do lobo, sou o coração que resiste
Sou o que pesca os sonhos na lua
Sou o astronauta do navio solto no espaço
Sou você quando você amar tudo ao seu redor
Sou o som ao redor
Até breve lua
Até breve esse amor
Breve regressarei
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
ps:
ele diz - na despedida eu escrevi em um filtro de café "vou amar e já volto" depois colei ele na porta.
ela diz - eu gosto muito dessa sua parte!
domingo, 21 de julho de 2013
sábado, 23 de março de 2013
COLOR BAR
É a fonte de luz, é a branca neve que já senti, é o doce em comunhão, é o sopro das bolhas de sabão na varanda, é o olho cortado de "Luis Buñuel", é o desenho do amor na projeção do futuro. No teu muro tem a poesia visual da tempestade e sobre o céu tem a chuva de granizo no dia da festa. Aqui dentro tem a alegria das crianças brincando no tapete da sala... Crash, boom, bang!E tem também na nossa cozinha o Hot-Dog da tia Sil, o azulejo português, o leite derramado,acho que tem lá no cesto de remédios, nenhum dos remédios. Só tem chá de boldo e erva cidreira em cima da geladeira, tem caqui e a benção D'avó sentada lá no quintal, tem a raiz, tem o cheiro de bolinho de chuva, tem o meu filho com sono e tem a mulher da minha vida nesse papel...É bom amar! Lá fora tem o café ao pé da escada e a Dona Rosa no jardim do além,tem aquela pausa de tudo. Eu fiz o mundo ser mágico! Eu fiz ele caber em uma lona de circo, eu fiz uma foto nossa sem nenhum foco, eu revelei coisas estranhas, revelei o verde (pois essa é a minha cor) revelei a menina de cabelo solto e encaracolado, ela tem o anel da Duquesa, ela tem a magia! Eu caminhei durante dias... Eu perguntei sobre a casa S|N°, eu encontrei aquela pequena levada pelo vento, ela estava na ponta...Dependurada no balanço de cabeça pra baixo, reconstruindo seu coração de argila. Ela apontou o dedo e avisou-me com seu silêncio que todo o sentimento era uma falácia, uma bobice de dar dó...No fim, chorou que as minhas instantâneas nunca existiram, eram elas todas imaginarias. Eu voltei do sonho e parei no vinho, goles com "Chet Baker"...Há tempos! Mais no meu Cineminha particular existem algumas "Divas", na película "36 mm" tem Virgínia, tem Beli, tem Babi, tem Julia e tem a Menina que lê Foucault. Tem também a sereia e a abelha, e no fim do fôlego e do roteiro tem o teu olho azul (isso parece ser para sempre)...Happy End! Há, sim...Não posso esquecer... Agora também tem o fim da minha poesia tola e fofa!O fim de um período! Agora é o foda-se!Eu arrombo a porta com a clava e a atitude tatuada,te pego pela cintura sem avisar,pois sou brega, canalha, belo, bruto e tenho a coragem comigo todas as noites. Tenho o "Steinhaeger" e as telas e a boêmia de "Toulouse Lautrec" eu tenho o direito autoral do "Eu Subversivo". Eu tenho o "Gótico", o "Barroco", a "Geração Beat", o "Cinema Novo" e "Woodstock", tenho o filme do "Woody Allen" e a poesia de "Rimbaut". Agora é tempo da entrega das chaves e das notas do subsolo. Eu já dormi na rua, eu já dormi e transei na cama da poetisa , eu visitei o Mar de Iemanjá, eu abri toda a Íris e fiquei cego, eu grafitei os fogos de artifícios, eu cravei o foguete no olho da Lua, eu escrevi sobre São Francisco, eu andei no caminho do meio, eu ando no meio fio, na trincheira eu orei por você, eu te pintei na parede da casa de Deus, eu te desejei, eu escutei "Like a Rolling Stones" esquentando os teus dedos, sussurrando "Você é minha" no teu ouvido. Eu voltei e olhei pela fechadura da casa S|N° eu vi o Camaleão postado no "Aquário Azul Fantástico", ele observava os meus passos,ele mirava o meu olho castanho claro. Eu vivi na Glória e no subterrâneo,eu bebi meus amigos e me perdi pelas vinhas...Evoé! Eu li a Bíblia, eu doei minha veia, eu derrubei o altar, me converti ao rock and roll, eu me tornei inquebrável e ilusionista. Sou "Sonic Youth" no teu ouvido. Sou Aires domando você bem por cima de você!
No eixo sou os meus sentidos soltos flutuando sobre a casa mágica, sobre a flor que sobrou e sobre o fim!
Mais tem a virada e o fim do ato, tem o risco, o rabisco e o corte seco da edição, tem o colchão no chão e a luz magenta que tinge os teus seios e as tuas cavidades,tem o espelho e nele a tua sobrancelha feita, as tuas unhas vermelhas arranhando a parede branca. Vem?! vamos arrancar a casca da tinta, borrar a noite sobre o teu suspiro...Quebrar a janela da alma, lançar o nosso corpo entorpecido no risco do apego, do prazer, do torto, do calor. Tem o fogo que vem do quintal! Ele consome toda a lição de casa, a lista de paradigmas, os balões, ele queima o banco, o sofá laranja, o álbum branco, as cartas do meu pai, o pôster da Bailarina afogada, os filmes do " Méliès", a Galharufa...A placa com o "Não" e tudo mais que achei debaixo da cama! É a Ponte...Agora é chegada a hora da minha partida...Vejo a grande travessia! Há de ser a sonhada éspera nas reticências... Pode ser!Talvez hoje receberia a surpresa do fim de todos os meus dias...Então me abrace. Agora tem o resto do vinho e eu aqui sentado na escada, olhando o rescaldo e os olhos giratórios do camaleão... jogado no colo de "Seshat" e com o sorriso dado e ato-a, consumido por "Baco", consumido pelas chamas! Lá no quarto o fim do filme, color bar na TV e "The Doors" no volume máximo, "Love me two times,i'm goin' away"...Vem?!
É a fonte, é a branca neve que já senti, é o
doce em comunhão, é o sopro das bolhas de sabão na varanda,é o
jk
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Dois...
[Luz
no plano esquerdo- A Atriz esta sentada, ela canta e acaricia sua barriga -Foco
no plano direito- o Ator coloca um disco de vinil em um toca disco portátil –
música-]
TELL
Passei
a me acostumar com a rotina. Eu lia os livros que viviam jogados pela casa, mais
tarde descobri que a maioria dos livros era de um cliente pseudo-intelectual de
Anne, há... Era dele o Baudelaire. No demais, eu Jantava, almoçava, tomava meu leite
e ouvia os discos na hora combinada, meu gosto era variado, de Coltrane a Sebastian
Bach, de Piaf a música Húngara, e assim por diante. Anne me trazia alguns
discos novos, junto às pastinacas, ovos e o sorvete de pistache, eu dizia a ela
que eu odiava sorvete de pistache, ela ria e se punha a lambuzar com o tal
sorvete. À noite me trazia chá e fechava a cortina da janela vermelha, deitava-se
por cima de mim e apagava a lamparina. Já não me incomodava a clientela de Anne
e nem os risinhos e gemidos, agora já imperceptíveis. Eu já não sabia mais do
meu amor por Anne. O que acontecerá? Mas
continuava a pensar nela, de alguma forma. Será que ela era a mesma do banco? E
eu era o mesmo do banco? Je sais pas!
jk...
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
O
Quadro de Klimt
Parte I (com filtro)
Ábdito a alma que ama, abrevio a Ventura...
Indago os mosaicos colados por ti... No cartão-postal.
O teu Amor...
Aspirado por mim em um dia monocromático, e
inspirado (talvez) pelo entorpecente sopro idílico.
Já contraída a paixão nas noites imensas e dionisíacas... Ou
nos sonhos em super 8 mm,
nas lembranças de cores
saturadas...
E nos meus passos matinais...
O joelho ainda dói!
Espere...
Vamos voltar juntos, preciso dizer:
É Sobre os adjetivos que sempre te envio... Sobre as Polaróides...
Sobre o preto e branco e o rabisco de um talvez...
No profundo e nesse ínterim,
quero obter tua verve única, e te revelar em telas abstratas.
Tu e teu amor jamais explorado!
Ábdito assim o meu sentimento, ao menos mais uma vez...
Só por hoje!
Pois amanhã, será Deus o nosso tempo.
Eis nossa Aventura...
Eis-me aqui, ávido pelo o ouro de teu beijo!
Eis-me aqui, ávido pelo o ouro de teu beijo!
Parte II (sem
filtro)
Correndo da chuva!
Sem sinal, sem linha...
Sem Quadro algum na parede!
Vejo Tarkovisky, releio Dostoiévski, escuto Tchaikovsky...
Besteira tanta vodca!
Não Basta!
A resposta se encontra na rua, no sinal verde, nas mãos dadas...
É isso! Agora...Volto a viagem introspectiva,
eu restauro o “Quadro de Klint” em teu beijo...
eu revelo nele o silêncio... Derramado e Imersível.
E aqui... Na tela branca... Na ponta do pincel N°5/0
No ponto de fuga, na tal anomia , na tinta seca, que...
O Dilúvio vem ao som de Bach (St. Matthew Passion) Erbarme Dich...
É profundo quando
se sabe ouvir... É que...
O amor não espera, ele vai e cai em algum lugar...
É nessa hora que te sobra tanto ...
Que me basta aceder e crer nesse belo que nos permeia.
Abstraindo os temores e o não amor...
A busca? A lenda de Danae? O
blá, blá, blá do pensamento... O beijo!
Qual é o quadro?
Eu achei... É ele pendurado aqui.
Eis o Dourado de Klint, o amarelo girassol e o chá quente sobre a
pia...
Na Retina a Flor do Sol... Ela gira á procura de luz, não dos
vasos...
( **Que... Vaza, escorre pelo corpo... Borra, bagunça, dança e renasce dourado. É tanto...)
Aosomde: http://vimeo.com/9281483
Visite: http://www.klimt.com/
Letra|jk...
domingo, 27 de janeiro de 2013
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O Barco e o Escafandrista
Foi quando emergiu do mar para emanar algo real! Trazia consigo uma mensagem de que esta tudo bem, de que a vida é esse som que te faz ninar, é essa aquarela que tinge o céu e respinga em teu barco levado pela maré. O resto é colorido, sim! Então não tenha medo...Olha as nuvens preenchidas de tinta... Contemplastes! Foi quando saiu do escafandro e se pôs a pescar estrelas do mar...
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