sexta-feira, 1 de junho de 2012



 

COPO AMERICANO!
No balcão bebo e logo existo!
Insisto nos goles, insultando o whisky com gelo.
A fuga sucede-se em segundos...
A TV, a existência, a receita,
o ex-amor, o comportamento, a conta!
Esqueço... E desço ébrio pela ladeira!
É o tranco no barranco com o bolso vazio.
Tropeço na imagem barroca pedindo esmola

...Soluço contínuo.
Mais uma dose meu bom amigo?!
Pois o desgosto esta por vir no breve arroto.

O Deus não sai da boca?!

A cabeça tonteia no meio fio,
Mirando, um, dois, quatro ratos...
O transeunte mexendo no bolso...
Moedas para o hot dog?
A queda iminente do meliante!
Homem barbudo e olho fundo,
ele é destilado, fermentado e engarrafado!
É o nó em cima de outro e ponto final.
E de se despencar na saideira, lavando o chão...
Levando o escorregão na solidão.
Na mão o copo americano sujo, intacto...
Caio na esquina da bica!
Levantando a outra mão, dedo indicador.
Indico a garrafa com o rótulo rêtro! Lembra do nosso velho?
Amaremos como no outdoor e assim será!
Beber-te-ei em doses embriagadas de amor e moderação,

para todo o etílico barril e sempre, amém!

jk.(com copo na mão)


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